A Mata Atlântica brasileira está reduzida a menos de 10% de sua área original, mas sempre há quem veja espaço para mais desmatamento, ilegal ou autorizado por órgãos ambientais. É o que denuncia o leitor Fernando Frasseto, de Lauro Müller, município do interior catarinense. Conforme ele e suas imagens (acima), a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) autorizou a derrubada de 80 hectares na região, mas pelo menos 450 são destruídos. Crime duplo. “Não é fácil lidar com o poder econômico por aqui”, disse. Manifestações contrárias não têm surtido efeito.
Saiba mais:
Degradou e se deu bem
Floresta Atlântica continua encolhendo
Fosfateira embargada em SC
Leia também
COP3 de Escazú: Tratado socioambiental da América Latina é obra em construção
No aniversário de três anos do Acordo de Escazú, especialistas analisam status de sua implementação e desafios para proteger ativistas do meio ambiente →
Querem barrar as águas do ameaçado pato-mergulhão
Hidrelétricas são planejadas para principais rios onde vive o animal sob alto risco de extinção, na Chapada dos Veadeiros →
Livro destaca iniciativas socioambientais na Mata Atlântica de São Paulo
A publicação traz resultados do Projeto Conexão Mata Atlântica em São Paulo, voltados para compatibilização de práticas agropecuárias com a conservação da natureza →