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O lixo que São Paulo bebe

Lixo e mal cheiro ainda tomam conta da represa de Guarapiranga. Moradores vizinhos reclamam que prefeitura demora para fazer coleta  e lixo volta para as águas.

Redação ((o))eco ·
1 de março de 2010 · 14 anos atrás

Neste final de semana, a reportagem de O Eco participou de um passeio na represa de Guarapiranga (região sul de São Paulo), um dos principais reservatórios da região metropolitana, responsável por abastecer quase 4 milhões de pessoas da Grande São Paulo. A imagem não poderia ser mais desoladora: o local, que além de fornecer água para a população tem grande potencial turístico, está tomado pelo lixo. O cheiro é forte, principalmente perto das margens, e o acúmulo de materiais boiando toma a paisagem. Todos os dias são recolhidos 80 sacos de 100 litros de lixo das margens do manancial. Resultado da falta de uma coleta eficiente e da má educação das pessoas , que ainda jogam seus lixos nas ruas. Esta montanha de sacos da foto é resultado de apenas duas semanas de coleta. Moradores vizinhos à represa ainda fazem uma nova denúncia: não são raras as vezes que a prefeitura demora em vir recolher os sacos e, com as chuvas e a cheia da represa, eles acabam voltando para as águas.

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