Quem nunca saiu pela mata, depois de alguns dias de chuva está perdendo um das mais explícitas manifestações de vida e diversidade que se pode ter. No domingo anterior ao feriado da República, completava 15 quinze dias de chuva inesperadamente contínua e intensa, naquela região de Minas Gerais, que fica na pontinha da Mantiqueira, entre Santos Dumont e Barbacena. A chuva fechava a temporada de seca, com grande generosidade.
É época de postura e choca das aves. Havia ninhos ativos de João de Barro, Tico-tico, Sanhaço, Coleirinho, Sabiá e Bem-te-vi. Pelo menos foram esses que Dona Chiquinha, mateira esperta, pôde identificar.
As flores de maio floresceram inesperadamente, para delírio das abelhas, vespas, borboletas, mariposas e tantos outros insetos. É época, também, de reprodução de muitos insetos. Qualquer pedacinho de mato explode de vida, micro-vida, micro-universos, coloridos, ativos. É impossível ficar indiferente a essa invasão de vida, diversa, abundante e movimentada. Tendo uma câmera ao lado, é irresistível sair fotografando tudo que se vê pela frente.
Numa manhã, fiz muitas fotos de insetos de vários tipos, aproveitando que a natureza ainda tem água, ar e tranqüilidade. Essas são algumas delas, feitas com uma Nikon D70, usando a lente AF Micro Nikkor 105mm f 2.8 D, tripé e flash ou lente AF-S VR Nikkor 70-200mm.
Leia também
Pesquisadores do Jardim Botânico descobrem nova espécie de bromélia
Espécie é endêmica da Mata Atlântica e foi coletada na Bahia; atividades humanas na região onde foi avistada ameaçam sua sobrevivência →
STF encerra sustentações e adia decisão sobre ações que contestam o Marco Temporal
Após dois dias de manifestações de partes e terceiros interessados, o julgamento foi suspenso. Data para retorno ainda não foi definida →
Site da Agência ambiental dos EUA minimiza relação entre ação humana e mudanças climáticas
EPA disse que a agência não está mais focada em proteger "agendas políticas de esquerda" e que “não aceita mais ordens do culto climático" →




