O carioca Andreas Valentin viveu 15 anos na Amazônia e sua obra mostra a intimidade que tem com a região. São fotos plásticas, de quem teve o olho treinado pelo pintor Hélio Oiticica – seu professor de arte desde os 5 anos de idade. Como se não bastasse conviver com um artista desse porte, o fotógrafo de 52 anos foi assistente de produção e de direção do filme “Fitzcarraldo” (1982), filmado na floresta pelo respeitado diretor alemão Werner Herzog.
Durante o período em que morou na Amazônia, Valentin fotografou desde rios, matas e céu até a cultura local. Em 1998, publicou o livro “Vermelho, um Pessoal Garantido”, e em 1999 “Caprichoso, a Terra é Azul”, frutos de um estudo fotográfico sobre o Festival Folclórico de Parintins, também conhecido como a festa do boi-bumbá. Um trabalho sobre a rivalidade entre os dois grupos responsáveis pela festa rendeu a André o prêmio Pierre Verger de Fotografia de 2004.
Atualmente, o fotógrafo é professor de História da Arte, Imagem e Cultura Brasileira na Universidade Gama Filho e professor do curso de pós-graduação Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais, da Universidade Cândido Mendes. Ele se formou em História da Arte e Cinema pelo Swarthmore College, nos Estados Unidos, e é mestre em Ciência da Arte pela Universidade Federal Fluminense.
Nos últimos anos desenvolveu trabalhos para e revista VOGUE Brasil e participou da equipe de documentários realizados pela BBC, pela NBC e pela Thames Television. Também foi coordenador de projetos da Fundação Nacional de Arte.
Leia também
Com quase 50 dias de atraso, Comissão de Meio Ambiente da Câmara volta a funcionar
Colegiado será presidido pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF), escolhido após longa indefinição do MDB; Comissão de Desenvolvimento Urbano também elege presidente →
Em reunião com representes indígenas, Lula anuncia força-tarefa por demarcações
Grupo será composto por 6 órgãos, sob coordenação do Ministério dos Povos Indígenas; participantes do Acampamento Terra Livre fizeram passeata até a Praça dos Três Poderes →
Levantamento mapeia áreas de impacto das eólicas offshore nas comunidades pesqueiras no RN
Cartografia Social do Mar alerta para o potencial impacto das eólicas no mar em áreas ocupadas por comunidades tradicionais e revela como projetos de energia podem prejudicar o ecossistema marinho →