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Confira abaixo a viagem de Karina Miotto pela Amazônia!
Viajar pela Amazônia é algo que sempre me encanta. Viajantes menos atentos podem ter a impressão de que na floresta tudo é mais ou menos parecido: o verde das árvores, insetos, umidade, pássaros cantando camuflados entre as copas, mas me arrisco a dizer: preste atenção aos detalhes.
O tempo todo mudam os rios e as paisagens. Aqui, vejo um boto. Acolá, uma Arara Azul cruzando o céu. Uma folha de seringueira pode encantar olhos atentos. E o que dizer do pôr do sol então? A impressão que tenho é que, embora faça sol o ano inteiro, quando ele se põe (ou nasce) o espetáculo é sempre de encher os olhos. Isso sem falar na sua gente…o sorriso dos ribeirinhos me ensina a simplicidade. Como diria Milton Hatoum no poema Prece de Amazonense em São Paulo, inspirado em Carlos Drummond de Andrade: “Se o Brasil te conhecesse antes do fim que se aproxima, salvaria tua beleza?”.
Acredito que o passo número um para salvarmos este grande patrimônio da humanidade deve ser dado por dois caminhos: o primeiro é pela informação – como nos importaremos com a preservação daquilo que não conhecemos? O segundo é pela sensibilidade que brota do tocar, do respirar, do saborear, do sentir a Amazônia. Tem gente que não precisa viajar até ela para compreendê-la. De qualquer maneira, estar em seu território é ter a grande oportunidade de conhecer de perto a floresta que, de acordo com o IBGE, ocupa nada menos do que 49,28% de todo território brasileiro.
Vir para cá é dar-se a sagrada oportunidade de intuir que, no auge de todo conhecimento que possuímos, ainda temos muito o que aprender.
Veja as fotos desses detalhes...
Abelha na flor na base de permacultura apoiada pela Fundação Avina em Boa Vista do Ramos, no Amazonas, peguei o momento em que a abelha se alimentava do pólem de uma flor de Urucum, cuja folhagem nutre o solo.
Em Novo Airão, no Amazonas, tive a oportunidade de nadar no Rio Negro e conhecer de perto botos vermelhos, mais conhecidos como cor-de-rosa. Dóceis, amigos e cujas ações contrariam muitas das lendas a seu respeito
Neste dia fazia tanto calor. Estava no Arquipélago de Anavilhanas, o maior de água doce do mundo. Não pude nadar: o barqueiro, muito mais esperto do que eu, me mostrou que onde estávamos era o paraíso das arraias .
Navegando pelo Arquipélago de Marajó, no Pará, me deparei com crianças de uma escola do interior. Estavam no transporte escolar, voltando para casa.
Essa foram as viagens de Karina Miotto, envie a sua para a gente!
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