Vários animais chegam à sede do Mucky, em Itu (SP), com séria deficiência nutricional. Outros apresentam hernias e falta de pêlos no corpo, entre vários tipos de ferimentos. A maioria encontrará o fim de seus dias em cativeiro, pois não tem condições de retornar à natureza.
“Seqüelas de desnutrição são comuns. Mas também temos muitos casos de sagüis vítimas mesmo de covardia, como é o caso de Funcho, que foi cegado com cigarro. Há também casos de sagüis que estão paraplégicos e que, felizmente, se adaptaram a um aparelho que criamos que permite que eles se locomovam. Aliás, há casos tão complexos e tristes que quando vemos que eles conseguem se locomover e vocalizar, por exemplo, já comemoramos como uma grande vitória”, explicou em nota do projeto Lívia Botar, fundadora e coordenadora do Mucky.
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