
Na semana passada, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou uma operação de combate a crimes ambientais em terras indígenas em Rondônia e Mato Grosso. Em quatro dias de atividades, os agentes do órgão federal incendiaram dois caminhões para o transporte de madeira, um skidder (trator para arrasto de toras), uma caminhonete Mitsubishi L200 e uma pá carregadeira. A ação acarretou um prejuízo de, no mínimo, R$ 600 mil aos madeireiros. Apesar do prejuízo monetário, ninguém foi detido. Os madeireiros fugiram momentos antes da chegada dos agentes e da equipe de reportagem da Folha de São Paulo. A venda de madeira ilegal e a baixa punição para esse tipo de crime favorecem a reincidência. Além disso, segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. O principal recurso do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) é o decreto 6.514 de julho de 2008, que autoriza a destruição de equipamentos usados para crimes ambientais encontrados em terras indígenas e unidades de conservação.
Fonte: Folha de S. Paulo
Leia também

Seca: passa de 100 o número de botos mortos em lago da Amazônia
Somente na quinta-feira (28) foram contabilizadas 70 novas mortes de botos-rosa e tucuxis no Lago Tefé (AM). Força tarefa foi criada para salvar população local →

Cavalo-marinho é registrado pela primeira vez na Ilha das Palmas, na Baía de Guanabara
Peixe ósseo, considerado vulnerável, sofre com microplásticos, captura para aquários e poluição →

Marina e Riedel prometem alinhar uma lei estadual pelo uso equilibrado do Pantanal
Grupo de trabalho terá 60 dias para contribuir com a proposta igualmente em debate no parlamento do Mato Grosso do Sul →
Correto ! Corretissimo ! Eu acho que deveria destruir todos os equipamentos, seja por Via Aérea ( FAB ) ou Terrestre. Esta é a única maneira de eliminar estes malfeitores que estão acabando com a nossa floresta.
Avante !