O Governo Brasileiro, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Presidência da COP30 apresentaram nesta terça-feira (17) os mecanismos e funcionamento do Balanço Ético Global, que pretende reunir propostas e ideias sobre as implicações éticas relacionadas à luta climática.
O Balanço Ético Global será composto por seis Diálogos Regionais envolvendo a sociedade civil de diferentes partes do mundo: América do Norte, América Latina e Caribe, África, Europa, Ásia e Oceania. O primeiro deles ocorre durante a Semana Climática de Londres, que será realizada de 21 a 29 de junho.
Os encontros reunirão líderes religiosos, artistas, representantes de povos indígenas, comunidades locais e afrodescendentes, jovens, cientistas, empresários, mulheres, formuladores de políticas públicas e ativistas. Os participantes serão selecionados para refletir a diversidade de identidades, geografias, setores e visões de mundo.
Em cada região, um coorganizador ajudará a promover e articular os princípios, objetivos, processos e resultados do BEG.
O objetivo é que as discussões levantadas pelo Balanço Ético Global contribuam para alinhar o arcabouço e os processos de negociação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em ingês) à missão urgente de implementar os acordos climáticos firmados na última década.
Leia também

Cientistas de 27 países pedem que COP30 avance na agenda da eliminação dos fósseis
“Seja o líder climático que o mundo precisa”, dizem mais de 250 cientistas, em carta endereçada ao presidente Lula →

Após alta procura, curso de inglês gratuito para a COP30 abre inscrições em Belém
Iniciativa busca preparar a população local para oportunidades de trabalho geradas a partir da Conferência do Clima que se realizará na capital paraense em novembro →

Chance de aquecimento da Terra ultrapassar 1,5°C aumentou, mostra estudo
Países caminham para que a principal meta do Acordo de Paris seja descumprida. Chance de que o aquecimento fique entre 1,5ºC e 1,9ºC em pelo menos um dos próximo cinco anos é de 86%, diz ONU →