Manaus, AM — A mulher, uma sueca de 29 anos, não teve o nome revelado, a pedido da família. Ela estava no monomotor Cessna 208 Caravan, o hidroavião da organização não governamental Greenpeace que havia decolado de Manaus se acidentou, por volta das 13 horas (horário de Brasília), no arquipélago de Anavilhanas, a 100 quilômetros de Manaus. Quatro outras pessoas estavam no avião e ficaram feridas.
Um barco de passageiros estava perto do local quanto ocorreu o acidente e ajudou no resgate. O comandante da embarcação, Raul de Paula, deu entrevistas dizendo ter visto o avião fazendo um voo rasante a cerca de 500 metros do barco e virar várias vezes após tocar na água.
O piloto do avião teria contado a ele que se aproximou do rio a pedido da passageira que morreu. Ela queria sentir a emoção de estar no avião tocando a água, segundo conta o comandante do barco. O piloto e três funcionários do Greenpeace, entre eles duas mulheres e um homem, já haviam conseguido sair da aeronave quando o socorro chegou.
A sueca ficou presa ao cinto de segurança e foi retirada já sem vida. O corpo foi levado de lancha para a capital do estado. Desembarcou no porto de um hotel de luxo por volta das 17h30 e de lá seguiu para o Instituto Médico Legal (IML). Uma equipe do Sétimo Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Ceripa VII) vai investigar as causas do acidente.
O Greenpeace divulgou uma nota afirmando que concentrava esforços em prestar assistência às vítimas e famílias, além de colaborar com as investigações. “Não há palavras para descrever a profunda tristeza que sentimos neste momento. O Greenpeace está em luto”, afirma a nota.
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